sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Fotonovela

"O assalto Frustrante"

Evolução da fotografia

Os princípios básicos da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura. No entanto, a primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1825 por um francês. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas. Há dez anos que Joseph Nicéphore Niépce já tentava este feito, mas sem êxito. Nesta primeira fotografia via-se a vista da janela do sótão de sua casa. Aos poucos foram desenvolvidas novas técnicas. Recentemente, os processos fotográficos modernos sofreram diversos refinamentos e melhoramentos. Hoje em dia impera a fotografia digital, deixando para trás os rolos fotográficos e os negativos. A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas. Nesta primeira fotografia via-se a vista da janela do sótão de sua casa. Aos poucos foram desenvolvidas novas técnicas. Recentemente, os processos fotográficos modernos sofreram diversos refinamentos e melhoramentos. Hoje em dia impera a fotografia digital, deixando para trás os rolos fotográficos e os negativos. A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje se tornou produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Inventor da máquina fotográfica

Louis-Jacques Daguerre

Apesar de Niépce ter apresentado as primeiras imagens, o título de 'inventor da fotografia' ficou com seu colega francês Louis-Jacques Daguerre (1787-1851), com quem trabalhou de 1829 a 1833. Em 7 de janeiro de 1839, Daguerre apresentou na Academia Francesa de Ciência, em Paris, sua invenção - o daguerreótipo. Esse aparelho consistia em uma caixa preta, na qual era colocada uma chapa de cobre prateada e polida que, submetida a vapores de iodo, formava sobre si uma camada de iodeto de prata. Essa placa era exposta à luz dentro de uma câmara escura por 4 a 10 minutos. Depois, era revelada em vapor de mercúrio aquecido, que aderia ao material nas partes onde ele havia sido sensibilizado pela luz, formando a imagem.


  • Daguerreotipia

O processo todo, chamado de daguerreotipia, foi apresentado ao público no dia 19 de agosto de 1839. O grande lance de sorte de Daguerre foi a descoberta do mercúrio como revelador, o que reduziu o tempo de exposição à luz. As histórias contam que isso aconteceu por acaso. Daguerre teria guardado uma placa que tinha ficado pouco tempo exposta à luz em um armário no qual havia também um termômetro de mercúrio quebrado. No dia seguinte, ele notou que uma imagem visível havia se formado sobre a placa. Graças ao mercúrio, as áreas atingidas pela luz apareciam claras e brilhantes.
Bulevar do Templo, Paris, França.
Imagem produzida por Daguerre utilizando seu invento


A daguerreotipia era um processo bastante rudimentar e não permitia que fossem feitas cópias. Uma vez pronta, a foto consistia numa chapa metálica, na qual ficava gravada a imagem. O equipamento era pesado e o processo, caro (os elementos químicos eram de difícil obtenção e as placas de cobre revestidas, caríssimas). Apesar das dificuldades, em pouco tempo o daguerreótipo espalhou-se pela França e a fotografia se tornou uma febre.

Tipos de máquinas fotográficas


Com a modernização das câmeras fotográficas, hoje em dia todo mundo tem uma em casa, mas algumas pessoas nem sabem direito utilizar a sua câmera ou não sabem a diferença entre umas e outras.
Antigamente, as câmeras não eram digitais e sim analógicas, neste tipo de câmera a luz que é capturada no momento da foto incidia sobre um filme fotográfico, para posteriormente ser revelada em um estúdio fotográfico.
Nas câmeras digitais não se usa mais o filme, o que temos é um sensor que capta a luz e a interpreta, transformando-a em uma imagem digital bem próxima do real. O sensor pode ser de tamanhos diferentes, o que irá influenciar na sua capacidade de captar mais ou menos luz e também no resultado final, ou seja, na qualidade da imagem.
Além do tamanho do sensor, para definirmos os tipos de câmeras digitais que temos, há outras características importantes como a capacidade de trocar lentes, os formatos dos arquivos que a câmera armazena, a velocidade da gravação destes arquivos, o zoom, os modos de disparo disponíveis, etc.
Definindo melhor, os principais tipos de câmeras digitais existentes hoje são:

  • Câmeras de Celular

Hoje em dia uma câmera em um celular é quase um recurso obrigatório, e os recursos oferecidos são cada vez mais inovadores. A maioria delas oferecem uma imagem de 2 a 3 megapixels, mas algumas já chegam a 12 megapixels. É uma câmera prática principalmente para registrar momentos, já que está sempre à mão.
Graças aos avanços nestas câmeras, esta geração já possui modelos com tecnologia bem próxima à das câmeras ultracompactas.
Apple iPhone

As principais vantagens são:
  1. A portabilidade: são leves, compactas, e podem ser levadas em bolso ou bosas com facilidade.
  2. Funções múltiplas: com um mesmo aparelho se consegue registrar os momentos, enviar para os amigos, fazer ligações, enviar mensagens, etc.
  3. Preço: como os celulares são populares, o seu preço pode ser bem acessível, levando, de brinde, uma câmera.
As principais desvantagens são:
  1. Qualidade da Imagem: A resolução da maioria destas câmeras é baixa, porém alguns aparelhos mais caros fornecem câmeras com resoluções maiores.
  2. Tamanho do Sensor: geralmente possuem um sensor pequeno, o que faz com que não reproduzam as cores da imagem com fidelidade, e provoca os ruídos nas fotos com pouca iluminação.
  3. Recursos de Iluminação: a grande maioria não possui, fazendo com que fotos com pouca iluminação fiquem tremidas ou com ruído. Apesar de em algumas existir o flash, este é muito pouco potente e não resolve o problema da baixa iluminação.

  •  Ultracompacta

Estas câmeras são muito populares. São leves e finas, seu custo é bem acessível e sua lente é interna, varia entre 8 e 12 megapixels. A maioria não possui zoom optico, apenas digital. São câmeras de bolso que possuem recursos automáticos, ou seja, a câmera faz todo o ajuste medindo a luz que incide na imagem, é só clicar. Possuem também recursos manuais como o ISO, o zoom, o flash, além de alguns modos de disparo pré-ajustados.
Canon PowerShot SD950

  
As digitais ultracompactas, na maioria usam baterias de íon de lítio. Elas são mais leves, têm maior capacidade de armazenamento e não sofrem efeito memória, ou seja, dispensam o uso até o fim para serem recarregadas. Uma desvantagem dessas baterias é que, se elas acabam no meio de uma viagem e não há tempo ou local adequado para recarregá-las, não se pode ir ao armazém mais próximo e comprar pilhas descartáveis.  
Sony Cyber-shot DSC-T300

  • Compacta

Tem corpo semelhante da ultracompacta, exceto pelo fato de possuir lente externa. Possuem também zoom óptico e algumas até chegam a possuir o modo Manual. A quantidade de megapixels destas câmeras é muito variável.
São leves e pequenas, fáceis de transportar, e seu preço também não é tão alto. O sensor ainda é pequeno, embora seja maior do que o das câmeras de celular. Assim como as ultracompactas, elas não possuem visor ocular. Para os fotógrafos iniciantes é uma boa escolha, pois também possui o modo automático.
Canon PowerShot A550
 As principais vantagens são:
  1. Tamanho e peso – Ser capaz de levar uma câmera no bolso é uma característica muito boa! Com modelos cada vez mais finos e pequenos, isso é ótimo para diversas situações.
  2. Preço – Em termos gerais, as compactas são as câmeras mais baratas. Claro, você pode obter tops de linha por um preço tão alto quanto de uma DSLR, mas a maioria está numa faixa de preço muito mais acessível.
As principais desvantagens são:

  1. Qualidade de imagem – As compactas têm sensores de imagem pequenos, o que significa que a qualidade do que produzem é geralmente mais baixa. Isso está mudando lentamente em alguns pontos, mas em comparação com as DSLR, elas ainda têm um longo caminho a percorrer. Entretanto, vale a pena dizer que se você não deseja fazer grandes ampliações importantes ou aplicações profissionais, a qualidade de imagem das compactas pode ser o suficiente.
  2. Velocidade – As compactas sempre foram conhecidas pela sua lentidão, especialmente seu atraso do obturador (o tempo entre pressionar o botão e o momento em que a foto é tirada) e sua focalização. Isto também está mudando com seu avanço, mas ainda não há aquela rapidez de uma DSLR.
  3. Controles manuais limitados – A maioria dos modelos somente opera de forma totalmente automática, enquanto alguns trazem a possibilidade de se controlar alguns fatores, como tempo de exposição ou abertura do diafragma. Mas estes ajustes são muito limitados.

 

  • Compacta Avançada/ Intermediária / Bridge

Estas câmeras também são conhecidas como Super Zoom ou Ultra Zoom, exatamente por possuírem um zoom de alcance bem maior do que o das câmeras compactas. O corpo já é um pouco mais robusto, lembrando o porte das DSLR, mas os recursos e o tamanho do sensor são muito semelhantes aos das câmeras compactas. Não são câmeras semiprofissionais, embora sejam chamadas assim por algumas pessoas, pois não dão ao fotógrafo o controle total dos ajustes (modo manual) e também possuem um sensor inferior.
Nikon P90

Também é chamada de Bridge, palavra em inglês que significa ponte, e tem como vantagem o zoom óptico, que pode ir de 20x a 36x, alcançando distâncias muito grandes. É interessante para fazer fotografia da natureza, do céu, ou de outras cenas que não permitem muito a aproximação do fotógrafo.
Algumas possuem também controle manual total, permitindo ao fotógrafo fazer todos os ajustes existentes em uma câmera mais avançada, e até o uso de flash externo. Contudo, a maioria ainda não permite a troca de lentes. Geralmente oferecem controles manuais completos, similares às DSLR, exceto um range menor de sensibilidade ISO devido ao menor tamanho de seu sensor de imagem. Em tamanho e peso, são comparáveis às menores DSLR.
Se você é um entusiasta e procura uma boa câmera que te permita ter controle manual sobre as fotos, mas não deseja gastar dinheiro mais futuramente na compra de lentes e outros acessórios, esta pode ser uma ótima opção.

 As principais vantagens são:

  1. Controles manuais – Alguns modelos oferecem controle manual, com isso você tem poder sobre o resultado final da foto.
  2. Qualidade de imagem – Com sensor maior que as da compacta e menor que a DSLR.
  3. Adaptabilidade – Alguns modelos têm a capacidade de troca de lentes. Adicione a isto um grande leque de outros acessórios flashes, filtros, etc.Visor – você pode optar pela utilização do visor ou do LCD.
 As principais desvantagens são:
  1. Preço – Mais caras que as compactas, e bem próximos dos modelos de entrada (como Canon T2i, Nikon D5000), que são as mais baratas.
  2. Tamanho e peso – Por terem tamanhos maiores também se tornam mais pesadas e carregá-las por muito tempo incomodar, principalmente para quem anda com outras lentes na mochila.

  • DSLR ou Reflex

    Câmeras de corpo bem mais robusto, visor ocular e LCD, lentes intercambiáveis, controle manual, opção de uso do flash externo e sensores relativamente grandes. Dá ao fotógrafo muito mais autonomia e opções, além de permitir uma foto com muito maior qualidade na resolução. Requerem algum conhecimento técnico para o uso e seu preço é bem mais alto do que as anteriores, embora muito menor do que o das câmeras profissionais.
    Pode ser também chamada de DSLR, SLR Digital ou Reflex Digital. Esta sigla bem do inglês e significa “Digital Single Lens Reflex”, devido a sua característica principal: reflexo do que a lente capta, visto através do visor.
    Canon EOS-1D Mark III

    Geralmente vem com uma lente que permite fotos variadas, mas como já disse, é possível comprar outras lentes trocar segundo a necessidade. Para saber que lente comprar, é necessário um pouco de experiência do fotógrafo e o conhecimento dos diversos tipos de lentes existentes no mercado.
    Seu sensor possui tamanho 13x maior do que o das compactas, produzindo fotos com pixels maiores, mais cores e menos ruído. Permite controlar exposição, iso, velocidade, zoom, abertura, flash, foco, etc, além de oferecer recursos interessantes para diversificar a foto.
    São bem mais rápidas que as anteriores, dão a possibilidade de fotografar no formato RAW, permitem o uso de flash externo. Dentre os tipos de DSLR, as de entrada são as que possuem os preços mais acessíveis, sendo ideais para quem deseja se aprofundar no mundo da fotografia.
     
    Nikon D700

    O visual das DSLR é inconfundível, pois quase todas têm uma “corcova” no meio do corpo. Cada uma das principais marcas de câmeras oferece DSLRs e uma linha de objetivas que só encaixam em suas próprias câmeras, sendo incompatíveis com as da concorrência. Assim, escolher uma marca de SLR implica na escolha de uma gama fechada de objetivas. As câmeras SLR possibilitam a troca das lentes, atendendo às exigências do fotógrafo em diversas situações diferentes
    • DSLR Semiprofissional

    Como o próprio nome já diz, são quase profissionais, mas ainda inferiores. Tem todos os recursos e características das câmeras de entrada, porém diferem no tamanho do sensor, que é algo muito importante, já que por ser maior irá interferir diretamente na qualidade da foto, além de trazerem alguns recursos a mais.

    Nikon D7000

    Permitem vários pontos de foco, valores de ISO bem maiores, um controle bem mais fácil da velocidade e da abertura, além de modos de disparo diferenciados. O material com o qual é feita é altamente resistente e são bem mais caras do que as DSLR de entrada.
    Podem ser usadas para cobertura de eventos, casamentos, festas, shows, etc, permitindo um resultado muito bom. Produzem fotos com muito menos ruído.
    A visualização da foto no visor também é melhorada devido à tela LCD e ao sistema de reflexo com prismas ser mais sofisticado do que os espelhos utilizados nas câmeras de entrada.
    Possui também uma bateria mais duradoura, o recurso de disparos contínuos e o uso de acessórios externos como microfones, dispardores remotos, GPS, etc. Podem ser usadas também para filmagem, produzindo ótimas imagens.
    O seu preço é bem maior do que o das câmeras de entrada, e é indicada para quem quer avançar um pouco e trabalhar com fotografia, precisando, por isso, de uma câmera com maiores recursos.
       
  • DSLR Profissional

    Certamente não precisamos nos esforçar para entender que estas câmeras são as melhores. A qualidade da imagem é cada vez maior a medida que são lançados novos modelos, possuem sensores Full Frame (os maiores disponíveis hoje) e são bem caras. Indicadas, obviamente, para profissionais que vivem de fotografia. São feitas com os materiais mais resistentes a diversos fatores como quedas, sujeira, temperatura, água, etc.

    Podem ser utilizadas para fazer as fotografias mais inusitadas, como fotografar as geleiras da Antártida ou os animais selvagens. Obviamente, o que faz o profissional não é só o equipamento, mas a experiência, o estudo, a equipe de trabalho, enfim, diversos fatores.
    Seu corpo é bem mais robusto do que as demais e suas baterias proporcionam muito mais tempo de trabalho. Possuem elevadíssimos valores de ISO, chegando a 102.400, produzindo fotos com quase nenhum ruído. Velocidade muito alta, permitindo captar momentos de ação rápida, dentre outras vantagens. Pode pesar até mais de 1kg sem a lente, exigindo do fotógrafo, com certeza, outros acessórios como cases, tripés, etc, que facilitarão o seu trabalho.